quinta-feira, 30 de outubro de 2008

“Como o computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica?”

“Como o computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica?”

A escola, por ser um espaço coletivo de interação e transformação de pessoas, necessita de uma ampla utilização de novas ferramentas tecnológicas para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras. Para tanto é necessário que haja estruturas física, procedimental e formativa adequadas para que se operacionalizem projetos pedagógicos com um mínimo de qualidade.

Muitas vezes fala-se de políticas públicas para inclusão digital; de desenvolvimento de ferramentas tecnológicas educacionais apropriadas e "antenadas" com a nossa realidade; e de projetos inovadores e diferenciados na escola; porém o desenvolvimento desses projetos na escola ficam emperrados em aspectos burocrático-administrativos, que muitas vezes acabam atrapalhando o desenvolvimento de atividades propostas pelos professores.

Para que o computador chegue a ser uma ferramenta útil, contribuindo para a formação e transformação de nossos alunos, será necessário além de vontade política das pessoas envolvidas no processo educacional, um gerenciamento técnico mais próximo das unidades escolares e dos professores.
O conhecimento técnico tem de ser um aliado das propostas pedagógicas.


Como realizar pesquisas, análises e produções com nossos alunos, com esse excessivo cerceamento e controle quanto à navegação de sites no laboratório da escola?


O professor é a pessoa mais adequada para saber o que é, e o que deve ser estudado e pesquisado pelo aluno. Só ele, convive diariamente, e sabe com precisão, quais são as necessidades e quais os caminhos deverão ser percorridos e transitados pelos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem.

Há necessidade de uma conexão mais rápida entre os eixos educacionais, gerenciais e administrativos, pois o nosso maior interesse é a formação e principalmente a transformação do nosso aluno.

Só para amenizar um pouco o tom do texto, gostaria de citar a leitura que fiz da teórica Lucília Helena Garcez, em A leitura da imagem, onde ela destaca que há muitos procedimentos que são comuns à análise do texto e da imagem e propõe que a escola elabore, nas diversas áreas de conhecimento, estratégias concretas para que os jovens desenvolvam a competência de analisar, compreender e interpretar de forma crítica a avalanche de imagens à qual estão expostos.

Para ocorrer na escola processos de análise, compreensão e interpretação crítica é necessário uma mediação única e exclusiva dos professores.

Aguardo comentários e colaborações.


Getúlio Paiva

5 comentários:

Anônimo disse...

NOSSA SEU COMENTÁRIO ESTÁ MUITO ÓTIMO... VOCÊ CONSEGUIU TRANSCREVER TUDO O QUE REALMENTE PENSO SOBRE ESSE TEMA... MUITO SE TEM FALADO E POUCO SE TEM FEITO... ALÍAS... POUCO SABEM...
AMEI...
ESTÁ DE PARABÉNS...
ATÉ...

Dani Mendes disse...

O seu comentário sobre este assunto foi fenomenal, tocou em muitos pontos que são entraves para o bom desenvolvimento da "sala de informática", temos muitas idéias, mas a barreira burocrática...ah...essa barreira...
Muito bem caro colega, não tão abrangente quanto você, mas com certeza concordando
Parabéns

Getúlio Paiva disse...

Sheila e Daniela... estou aguardando a colaboração não só nos comentários mas também nas postagens...
Obrigado pelas mensagens.

Maria Paula Pirajá disse...

Os monitores de informática nas escolas podem desbloquear ou bloquear os diversos sites e afins com uma rápida operação conforme a necessidade do momento, além disso há a possibiliade de se utilizar um computador como servidor, a partir do qual os acessos serão feitos pelo professor e observados pelos alunos nos outros monitores, bastando uma operação do monitor ou do professor que deverá estar munido da possibilidade de acesso às operações desse tipo quando não houver a presença de monitor, há também a técnica de usar o power point com hiperlink, para que o acesso seja mais objetivo, sem desvios; se houver um data show, ou conexão com tv o efeito será igualmente alcançado, portanto não há obstáculos práticos...
Se queremos formar cidadãos realmente preparados temos que ensinar além dos preconceitos, efetivando o compartilhamento de conhecimentos, suas análises e reflexões consequentes de modo que sempre que seja o caso, além da consciência adquirida, possa haver evolução e transformação.
Maria Paula Pirajá

Unknown disse...

Concordo plenamente amigo com suas colocações, poderia ser feito mais. Sinto que todos nós somos responsáveis por esta trava que vc diz que emperra o processo de andar com mais fluência. Me esforço muito para que a informática se torne uma ferramenta útil para todos, inclusive a comunidade da circunvizinha da escola.
Realmente as políticas favoráveis ajudam muito e você não tenha dúvida amigo que não falta vontade para que melhore, mas como todo processo... é lento.
Veja só este canal aberto que se formou entre você , eu a Dani e a Sheila, já deve ser muito valorizado, mas é claro poderia ser bem melhor, de qualquer maneira acho que estamos no caminho certo. Temos capacitação para toda rede, software de boa qualidade, laboratórios com monitores e aparelhagem boa, uma matricial para cada laboratório,internet em todos os laboratórios e professores que tem tentado desenvolver projetos, alguns com brilhantismo, outros nem tanto mais todos com muita garra, todos professores de excelente atuação, que tem contruibuido muito para que esse processo fique melhor.Milhares de alunos estão tendo inclusão digital através da escola unicamente. Estamos , ou não estamos a caminho?
Magda Rossmann