Reflexão sobre o texto:
Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI
É importante saber que nós, professores, não estamos distanciados da tecnologia, mas sim presos às amarras burocráticas dos sistemas educacionais e das secretarias de educação.
Quando propomos às crianças (alunos) utilizar ferramentas de interação e de discussão, essas atividades são inviabilizadas por bloqueios automáticos, onde não há nenhum apoio técnico imediato para que essa atividade seja efetuada.
Diferentemente do que o autor propõe, precisamos sim organizar rotinas e estratégias de forma “sequencial”, pois apesar de nossa aprendizagem ser feita por meio de analogias e comparações, é necessário um mínimo de seqüência lógica e organização. O que se percebe hoje em dia, nas salas de aulas, são alunos com baixa concentração para os estudos; alunos que não conseguem abstrair um simples conceito ou idéia, talvez seja devido à execução de “sete, oito tarefas ao mesmo tempo”, tornando as atividades realizadas na escola sem significação.
È necessário que se entenda que a pedagogia não precisa “inventar um professor que já venha com uma cara diferente”; os professores sempre estão procurando maneiras diferentes e abordagens pedagógicas inovadoras; o que é necessário é que haja efetiva e ampla autonomia para que nós professores possamos escolher o que é, e o que não é necessário como ferramenta pedagógica. Precisamos também além de desenvolver o “processo do ler, escrever e contar” - que o autor acaba não atribuindo importância - desenvolver também interpretação, análise, criação e autoria.
Professor Getúlio Silva Paiva Júnior
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