quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Reflexão sobre texto de Pedro Demo


Reflexão sobre texto de Pedro Demo

Reflexão sobre o texto:


Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI




É importante saber que nós, professores, não estamos distanciados da tecnologia, mas sim presos às amarras burocráticas dos sistemas educacionais e das secretarias de educação.
Quando propomos às crianças (alunos) utilizar ferramentas de interação e de discussão, essas atividades são inviabilizadas por bloqueios automáticos, onde não há nenhum apoio técnico imediato para que essa atividade seja efetuada.
Diferentemente do que o autor propõe, precisamos sim organizar rotinas e estratégias de forma “sequencial”, pois apesar de nossa aprendizagem ser feita por meio de analogias e comparações, é necessário um mínimo de seqüência lógica e organização. O que se percebe hoje em dia, nas salas de aulas, são alunos com baixa concentração para os estudos; alunos que não conseguem abstrair um simples conceito ou idéia, talvez  seja devido à execução de “sete, oito tarefas ao mesmo tempo”, tornando as atividades realizadas na escola sem significação.
È necessário que se entenda que a pedagogia não precisa “inventar um professor que já venha com uma cara diferente”; os professores sempre estão procurando maneiras diferentes e abordagens pedagógicas inovadoras; o que é necessário é que haja efetiva e ampla autonomia para que nós professores possamos escolher o que é, e o que não é necessário como ferramenta pedagógica. Precisamos também além de desenvolver o “processo do ler, escrever e contar” - que o autor acaba não atribuindo importância - desenvolver também interpretação, análise, criação e autoria.

Professor Getúlio Silva Paiva Júnior

getuliopaiva@gmail.com
http://twitter.com/paivagetulio


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Crepúsculo: Literatura de massa em sala de aula

Crepúsculo: Literatura de massa em sala de aula
Professora Raquel Santos Zandonadi









Sou professora de língua portuguesa daqui do Bernardino há mais de três anos e acredito ser o principal objetivo da minha disciplina a valorização da leitura, pois é com ela que os alunos ampliarão sua visão de mundo e se expressarão de maneira mais clara. Por isso sempre faço aula de leitura com os alunos, e como na escola não há exemplares suficientes para que eu trabalhe o mesmo título na sala, tenho um armário na “experimentoteca” com vários livros da biblioteca e deixo que cada aluno escolha o que quer ler. Em certo momento da aula, e nessa sala os alunos ficam lendo silenciosamente (lindos!), eu interrompo perguntando sobre a leitura, deixando quem quiser contar um pouco a respeito de seu livro.


Bom, em uma dessas aulas eu resolvi falar sobre o livro que eu estava lendo, coisa que faço sempre: enquanto eles leem eu também leio. Nesse momento estava lendo Crepúsculo, de Stephenie Meyer, obra que faz parte da saga que se tornou uma verdadeira febre entre adolescentes.


Estava lendo esse livro porque desde que comecei a trabalhar no ensino médio, minhas alunas viviam me falando de um livro sobre vampiros, para o qual eu recusava a dar credibilidade por vê-lo como “não artístico” demais. Este ano, porém, uma de minhas alunas apareceu com o livro nas mãos e me intimou a lê-lo. Tudo bem vai, pensei, como professora de literatura preciso saber o que meus alunos andam lendo. Comecei então sem nenhum entusiasmo, acreditando que faria uma espécie de leitura dinâmica para acabar mais rápido com a lição de casa. Depois dos primeiros capítulos vi que, de fato, não se tratava de uma obra artística, mas, para minha surpresa, a história me ... digamos... seduziu bastante, a ponto de me fazer ler mais de 170 páginas mesmo depois de dez horas de trabalho. Tem gente que sabe ganhar dinheiro, e admito que essa escritora sabe.


Enfim, nessa aula da 6ª série B, comecei a contar do que se tratava esse livro e alguns alunos disseram que haviam assistido ao filme e muitos se interessaram. Aproveitei esse interesse e li, na aula seguinte, o primeiro capítulo da obra para os alunos. Eles adoraram, e eu disse que se o livro fosse meu, eu o leria para eles na aula de leitura, mas precisava devolvê-lo a dona. Para minha surpresa, os alunos organizaram uma vaquinha e me pediram para comprar o livro para a turma. Agora, depois de quatro meses, estamos quase terminado. Sei que muitos alunos têm dificuldade de se concentrar na história, já que leio quase uma hora e meia por semana, na nossa aula dupla de quarta-feira. No entanto, a grande maioria gosta bastante e sei que muitos começaram a se interessar mais pelos livros.


Mesmo sendo uma pessoa que valoriza bastante os clássicos, mudei de ideia a respeito da literatura de massa depois dessa experiência e acredito que esses livros devam sim ser trabalhados em sala de aula. Já que são muito vinculados pela mídia, estão na boca do povo, e precisamos aproveitar qualquer chance de valorização da leitura. Além disso, vejo que nossos alunos chegam ao ensino médio sem bagagem literária, pois não se interessam pelos livros trabalhados na escola. Aí fica difícil fazer com que leiam os clássicos. Acredito que se tiverem lido, no ensino fundamental, pelo menos alguns desses livros considerados de massa, possam de fato ler e reconhecer o valor literário de um Machado de Assis ou, quem sabe, de um Guimarães Rosa.


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Releitura de Reportagem Jornalística


Boa tarde e boa apreciação!
Síntese e ilustração do aluno
Leonardo Chaves.

Caramujo

Temos observado o aumento do número de caramujos africanos nos bairros mais úmidos da cidade. Tal praga pode trazer doenças. Sabemos dos esforços das equipes de limpeza da Prefeitura, mas precisamos de leis mais severas com os proprietários de terrenos abandonados, que deixam o mato invadir as ruas e calçadas. Ao mesmo tempo, vale a pena prestar atenção à criatividade observada em algumas cidades, onde os patos são lançados em terrenos baldios. As aves comem de tudo, inclusive caramujos. É uma solução dita ecológica, porque não precisa de veneno ou qualquer outro produto químico lançado pelas dedetizadoras.
Leonardo Chaves

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

JOGO DE STOP ON LINE


Boa noite, leitores e professores!
A dica pedagógica de hoje é o tradicional e folclórico jogo de stop.
Gostaria de agradecer a indicação da professora Sylene Sciencio, que após realizar pesquisa sobre ferramentas educacionais durante o curso do Proinfo, compartilhou com os colegas essa interessante ferramenta
O jogo é disponibilizado on line pelo site:

Você poderá jogar on line com pessoas da rede mundial de computadores ou até mesmo o professor montar a sala de jogos para que seus alunos brinquem.
Uma ótima ideia é o professor criar a sala e disponibilizar uma senha para que só participem do jogo pessoas convidadas, assim evitando participações indevidas e o desvio do foco para o jogo, pois há a possibilidade de interação durante as rodadas.
Outra possibilidade é que a pessoa que crie as modalidades livremente:
Ex: NOME, COR, FRUTA, LIVRO, BANDA... O QUE VC QUISER LISTAR.

Grande abraço e bom jogo!!!

Boletim Arte na Escola

Olá, queridos leitores!
Leia na íntegra o boletim ARTENAESCOLA edição de julho a setembro de 2009 - nº 54.
Clicando no ícone da revista você poderá ter acesso à edição.
Boa leitura!

Grande abraço!!!


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Divagações sobre Hipertexto

UMA LEITURA DO HIPERTEXTO

O hipertexto tem particularidades bem diferenciadas se comparado ao texto convencional, pois supera as limitações de linearidade transformando a nossa escrita unidirecional para outra multidirecional e plural, proporcionando a colaboração, construção e a reconstrução de conceitos.

O hipertexto abre um leque de opções para o consumo e produção de textos, ampliando possibilidades de produção coletiva dos textos possibilitando alterações e correções de forma colaborativa sempre estabelecendo conexões entre os conceitos.

A grande vantagem quando se elabora um hipertexto, é a possibilidade de checar referências bibliográficas, imagens, sons, gráficos, mapas e tudo que se possa ilustrar de maneira mais completa o nosso texto (hipertexto).

Quando fazemos a leitura de qualquer texto, sejam eles informativos, literários, poéticos, musicais e/ou imagéticos, automaticamente construímos mentalmente os nossos hipertextos, nossas conexões, que notadamente são influenciadas pelo nosso repertório.

O nosso pensamento não se processa de forma linear, portanto a arquitetura dos hipertextos e muito semelhante aos processos de elaboração e construção do nosso pensamento.

Uma pagina da internet é um bom exemplo de hipermídia, portanto se caracteriza por ser um documento digital com diversos blocos de texto interconectados por meio de elos (links).

Objetivando a construção do conhecimento de maneira colaborativa, o hipertexto é uma ferramenta poderosíssima, pois motiva a investigação, a pesquisa e a autonomia; não delimita o ponto de chegada (conclusão), mas valoriza o percurso, e as escolhas do nosso trajeto de leitura/construção. Como o nosso cérebro, o hipertexto e/ou hipermídia e essa grande rede de conexões onde novos caminhos são propostos e percorridos, a metáfora do homem pós-moderno.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Pausa para o lanche

Após uma manhã movimentada com várias dinâmicas e jogos cooperativos uma pequena pausa para o lanche preparado pelos professores.
Momentos de descontração entre professores do Bernardino.








Recepção e acolhimento dos professores pelos professores

Os professores do Bernardino iniciaram as atividades letivas do ano de 2009 com diferentes dinâmicas de grupo, com o objetivo de integrar o grupo e desenvolver práticas pedagógicas que serão aplicadas ao longo do ano letivo.
Algumas habilidades foram trabalhadas:
  • Trabalho em equipe
  • Percepção do outro
  • Habilidades sinestésica e motora
  • Saber ouvir e se expressar


































































































Poeminha do contra

Todos estes que aí estão
Atravancando meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho

Mario Quintana